Para muitos, a concepção de um filho é um ato natural e intuitivo, contudo não o é para muitos casais que, por algum motivo, sofrem de infertilidade.
Os problemas de fertilidade estão na maioria dos casos associados a doenças e sintomas que se manifestam no seguimento de maus hábitos alimentares e de qualidade de vida, tais como:
- excesso de açucares adicionados (ex: nas bebidas e sobremesas), bebidas açucaradas (ex: leite chocolatado), alimentos ricos em açúcar (ex: bolachas, marmelada);
- uso contínuo de adoçantes artificais (presente em alimentos light);
- ingestão frequente de bebidas alcoólicas (o consumo ao fim-de-semana é considerado frequente);
- consumo excessivo de comidas prontas, produtos industrializados (ex: salsichas, fiambre);
- reduzida ingestão de legumes e saladas na alimentação (contudo não basta comer apenas salada de alface e tomate diariamente);
- falta de descanso e sono adequados; - excesso de stress;
- sedentarismo; - tabagismo e uso de outras drogas;
- uso recorrente de medicamentos para melhorar sintomas de dores de cabeça, dores musculares, dores de estômago, …, que não tratam a causa do problema.
Estes são apenas alguns dos muitos hábitos frequentes na nossa sociedade e que comprometem a saúde de jovens casais propiciando a manifestação de doenças como obesidade, síndrome do ovário poliquístico; enxaquecas, diabetes, endometriose, problemas vasculares, entre outros.
A dificuldade de engravidar não é exclusiva da mulher. O homem também necessita de se cuidar. Segundo a Associação Portuguesa de Infertilidade, em 80% dos casais a infertilidade advém de problemas em ambos os parceiros, embora estes sejam geralmente mais graves e frequentes na mulher do que no homem.
Infelizmente não existe uma fórmula específica para melhorar a fertilidade. Uma das melhores opções é o acompanhamento individualizado com uma equipa multidisciplinar para determinar qual o conjunto de ações que podem melhorar a saúde e o potencial fértil de homens e mulheres.
Por vezes há indicação de tratamentos de reprodução assistida, mas mesmo nesses casos é preciso ter a consciência da importância que o casal esteja saudável para que haja qualidade do embrião gerado. Não basta apenas engravidar! Viva com saúde!
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