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Contracetivos hormonais e saúde

Atualizado: 29 de set. de 2021


Quando falamos em contracetivos hormonais, de certa forma estão relacionados com a nutrição. Porquê?


Uma das consequências a longo prazo do uso de contracetivos hormonais é a depleção de nutrientes.


Não só estes nutrientes são necessários para ajudar as hormonas a voltar ao equilíbrio após a toma da pílula (são necessários por exemplo em vias de desintoxicação e síntese de hormonas) mas também são necessárias para ter um intestino saudável.


Eis alguns dos nutrientes em que existem carências nutricionais com a utilização de contracetivos hormonais:

- vitaminas B1, B2, B3, B6 e folato

- vitamina C (importante para a progesterona também)

- zinco (este é um dos motivos pelo qual mulheres com DIU de cobre tem alguns problemas)

- magnésio

- selénio.


As investigações apontam ainda que o uso prolongado de anticoncecionais orais podem interferir negativamente com a flora intestinal e o metabolismo dos estrogénios, o que pode levar a uma maior dificuldade de perder peso, maior risco de doenças inflamatórias do intestino, depressão, ansiedade e complicações digestivas não resolvidas.


Quando o corpo tem poucos nutrientes, o primeiro objetivo e obtê-los através da alimentação e daí a importância da escolha de alimentos de elevada densidade nutricional (os alimentos processados e refinados são de baixa densidade nutricional, mas de elevada densidade energética).

Existem ainda mulheres que beneficiam da adição de suplementos para resolver carências nutricionais/insuficiências. Neste caso há que conjugar o aporte alimentar com a suplementação.


Manter a toma da pílula ou não, é uma decisão muito pessoal. O objetivo deste artigo é criar consciência dos potenciais efeitos negativos. Para as mulheres que tomam a pílula é importante garantir que existe um bom aporte de nutrientes, tais como as vitaminas do complexo B e um equilíbrio da flora intestinal, associado a uma alimentação que suporte a saúde e reduza inflamação.


Caso esteja a ponderar deixar de tomar a pílula, é importante trabalhar com um nutricionista para analisar o que poderá ser necessário suplementar e o que é possível corrigir através da alimentação.


Caso decida fazê-lo sozinha, se suplementar, é importante escolher bons suplementos, de elevada qualidade e o mínimo de contaminantes possíveis.

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