É normal e esperado que a placenta amadureça ou envelheça durante a gestação. Sabemos que cada fase da gestação promove um grau específico de maturação da placenta. O que não é suposto acontecer é um amadurecimento precoce, uma vez que pode levar a uma diminuição do transporte de nutrientes e oxigénio para o feto.
Uma placenta demasiado envelhecida para a idade gestacional e com alterações vasculares, pode aumentar o risco de atrasos no crescimento e desenvolvimento intrauterino, bem como um maior risco de parto prematuro.
Entre as principais causas de placenta envelhecida temos:
- o stress oxidativo (pode ser provocado pelo tabaco, álcool, contaminantes ambientais, obesidade, infeções ou stress emocional);
- alimentação na gestação (uma alimentação mais inflamatória)
- ganho de peso excessivo.
Por isso é que o acompanhamento regular com uma nutricionista especialista na pré-conceção e gestação é fundamental. Para além de uma avaliação clínica detalhada, é comum solicitar-se análises e os exames de ultrassonografia para acompanhar a saúde do feto e da placenta mais de perto.
Quando existe ainda o conhecimento prévio de certos biomarcadores de nutrigenética específicos para a gestação, é possível atuar de forma preventiva. Este conhecimento faz toda a diferença na hora de personalizar as recomendações nutricionais e mudanças de estilo de vida.